segunda-feira, 27 de agosto de 2012

mamiferos


Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e a presença de pêlos ou cabelos. São animais endotérmicos (com exceção do rato-toupeira-pelado) , (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies de mamíferos.
Características

O marco inicial para o reconhecimento científico dos mamíferos como grupo foi a publicação por John Ray (1693) da obra "Synopsis methodica animalium quadrupedum et serpentini generis". Onde inclui uma divisão dos animais que possuem sangue, respiram por pulmão, apresentam dois ventrículos no coração e são vivíparos. Tal definição ainda hoje se mantem válida, lembrando-se que à época os monotremados não eram conhecidos. Carolus Linnaeus (1758) com a décima edição do Systema Naturae, cunha o termo Mammalia para o qual a definição é essencialmente aquela apresentada por Ray.



Mãe amamentando seus filhotes
E. R. Hall (1981) caracterizou a classe Mammalia como "sendo especialmente notáveis por possuírem glândulas mamárias que permitem à fêmea nutrir o filhote recém-nascido com leite; presença de pêlos, embora confinados aos estágios iniciais de desenvolvimento na maioria dos cetáceos; ramo horizontal da mandíbula é composto por um único osso; a mandíbula se articula diretamente com o crânio sem intervenção do osso quadrado; dois côndilos occipitais; diferindo das aves e répteis por possuírem diafragma e por terem hemácias anucleadas; lembram as aves e diferem dos répteis por terem sangue quente, circulação diferenciada completa e quatro câmaras cardíacas; diferem dos anfíbios e peixes pela presença do âmnio e alantóide e pela ausência de guelras".

Muitas das características comuns aos mamíferos não aparecem nos outros animais. Algumas delas, porém, podem ser observadas nas aves – uma alta taxa metabólica e níveis de atividade ou complexidade de adaptações, como cuidado pós-natal avançado e vida social, aumento da capacidade sensorial, ou enorme versatilidade ecológica. Tais características semelhantes nas duas classes sugerem que tais adaptações são homoplasias, ou seja, se desenvolveram independentemente em ambos os grupos.

Outras características mamalianas são sinapomorfias dos amniotas, adaptações partilhadas por causa do ancestral comum. Os amniotas, grupo que inclui répteis, aves e mamíferos, são vertebrados terrestres cujo desenvolvimento embrionário acontece sobre proteção de membranas fetais (âmnio, cório e alantóide). Entres as características herdadas se encontram aumento do investimento no cuidado das crias, fertilização interna, derivados queratinizados da pele, rins metanefros com ureter específico, respiração pulmonar avançada, e o papel decisivo dos ossos dérmicos na morfologia do crânio. Ao mesmo tempo, os mamíferos compartilham grande número de características com todos os demais vertebrados, incluindo o plano corpóreo, esqueleto interno, e mecanismos homeostáticos (incluindo caminhos para regulação neural e hormonal).

Os mamíferos exibem também características exclusivas, chamadas de autapomorfias. Essas características únicas servem para distinguir e diagnosticar claramente um táxon. Entre as principais autapomorfias da classe Mammalia estão:

glândulas mamárias;
lactação/amamentação;
viviparidade obrigatória (exceto nos monotremados);
presença de pêlos;
tegumento rico em várias glândulas;
derivações integumantárias específicas (garras, unhas, cascos, cornos, chifres, escamas, espinhos, placas dérmicas);
posição e função dos membros são modificados para suportar modos locomotores específicos;
cintura torácica simplificada;
ossos pélvicos fundidos;
diferenciação regional da coluna vertebral;
crânio bicôndilo;
caixa craniana aumentada;
arcos zigomáticos maciços;
cavidade nasal com labirinto nasoturbinado;
presença de nariz/focinho;
palato ósseo secundário;
coração de quatro câmaras com o arco aórtico esquerdo persistente;
eritrócitos bicôncavos e anucleados;
pulmões com estrutura alveolar;
diafragma muscular;
órgão vocal na laringe;
três ossículos na orelha média (estribo, bigorna e martelo);
cóclea longa e espiralada (exceto nos monotremados);
meato auditivo longo;
aurículas externas (= orelhas) grandes e móveis;
mandíbula composta por um único osso, o dentário;
junção dentária-escamosal;
presença de um ramo mandibular;
dentes grandes variando em número, forma e função;
heterodontes;
presença de dentes molares;
difiodontes;
cérebro aumentado;
maior atividade e alta versatilidade na função locomotora;
diversidade de vida social;
aumento do espectro de reações comportamentais e suas interconecções com o aumento da capacidade de aprendizado social e individual e diferenciação interindividual;
crescimento limitado por fatores hormonais e estruturais;
determinação sexual cromossômica (sistema XY).
"topo" da cadeia evolutiva, possuindo todos os sistemas completos e reprodução sexuada.
fecundação interna

aves


As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. Habitam todos os ecossistemas do globo, do Ártico à Antártica. As aves atuais variam muito em tamanho, do Mellisuga helenae de 5 centímetros ao avestruz de 2,75 metros. O registro fóssil indica que as aves evoluíram dos dinossauros terópodes durante o período Jurássico, por volta de 150-200 milhões de anos atrás (Ma), e a primeira ave conhecida é o Archaeopteryx do Jurássico Superior, cerca de 150-145 Ma. A maioria dos paleontólogos considera as aves como o único clado de dinossauros a sobreviver ao evento de extinção Cretáceo-Paleogeno, aproximadamente 65,5 Ma. São reconhecidas aproximadamente 10 000 espécies de aves no mundo.
Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluídos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves.
Enquanto a maioria das aves se caracteriza pelo voo, as ratitas não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular).
Evolução e taxonomia
Archaeopteryx, a primeira ave conhecida.
A primeira classificação das aves foi desenvolvida por Francis Willughby e John Ray, no Ornithologiae de 1676.Carolus Linnaeus modificou a demoninação em 1758 para o sistema de classificação taxonômica atual.As aves estão posicionadas na classe Aves na taxonomia de Linnaeus, entretanto, na taxonomia filogenética agrupa-se as aves junto aos dinossauros terópodes. Aves e Crocodylia são os únicos membros viventes do clado reptiliano Archosauria. Na filogenética, o termo Aves é comumente definido como sendo todos os descendentes do mais recente ancestral das aves modernas e do Archaeopteryx

O Archaeopteryx, do Jurássico Superior (entre 150–145 milhões de anos atrás), é a ave mais antiga conhecida, dentro dessa definição. Outros autores partidários ao Phylocode, como Jacques Gauthier, tem definido Aves para incluir somente os grupos de aves modernas, excluindo muitos grupos conhecidos apenas pelo registro fóssil, e assinalando-os ao clado Avialae, em parte para evitar as incertezas sobre o posicionamento do Archaeopteryx em relação aos animais tradicionalmente conhecidos como dinossauros terópodes.

Todas as aves modernas pertencem a subclasse Neornithes, que está subdividida em: Palaeognathae e Neognathae. Estas duas subdivisões são frequentemente assinaladas a posição taxonômica de superordem, embora Livezey e Zusi assinalaram-nas como coorte.

Dependendo do ponto de vista taxonômico, o número de espécies de aves existentes conhecidas varia entre 9 800 a 10 050.

répteis

Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens: Crocodilia, Rhynchocephalia, Squamata e Testudinata.
A pele dos répteis é seca, sem glândulas mucosas, e revestida por escamas de origem epidérmica ou por placas ósseas de origem dérmica, com isso, a pele dos répteis apresenta grande resistência. Seu sistema respiratório é mais complexo se comparado com dos anfíbios. Nos répteis os sexos são distintos (macho e fêmea) e a maior parte, geralmente é ovípara.
Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.
Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.
A língua portuguesa permite duas ortografias e pronúncias: reptil (oxítona), com plural reptis; ou réptil (paroxítona), com plural répteis.
Classificação
A classificação lineana dos répteis não inclui grupos que evoluíram a partir deles, aves e mamíferos, sendo por isso um grupo parafilético. Em anos recentes, grande parte dos taxonomistas defendem que a classificação deveria ser monofilética, seguindo a escola de pensamento cladista ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular. Colin Tudge diz:

Os mamíferos são uma clade, e consequentemente os cladistas são felizes em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal dos Amniotas. Contudo, a classe tradicional Reptilia não é uma clade, mas apenas uma seção da clade Amniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definida por sinapomorfias, como seria apropriado. Em vez disso, é definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: répteis são os amniotas a que faltam pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer que os répteis, na definição tradicional são amniotas 'não-aves' e 'não-mamíferos'.

anfibios


Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World.
Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os principais predadores dos períodos Carbonífero e Permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o metoposauridae, continuou um importante predador durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens modernas de lissanfíbios.
Características gerais
A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças morfofisiológicas entre a fase aquática e a terrestre (adulta).
Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.
Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose, a maioria das espécies, pode deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.
A circulação nos anfíbios é dita fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal.
O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras [Caudata] caminham e as cobras-cegas [Gymnophiona] arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos.
Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno, e muitas glândulas pequenas espalhadas por toda superfície do corpo, produtoras de muco e veneno. Entretanto, este veneno da glândula paratóide é eliminado apenas quando tal glândula é apertada. O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea através de ferimentos ou mucosa. Deve-se por isso lavar as mãos depois do contato com os animais.

peixes

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
 Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.
Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma origem, é um agrupamento parafilético, não considerado adequado na biologia sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não filogenética.
Os primeiros organismos que podem ser classificados como peixes eram cordados de corpo mole que apareceram pela primeira vez durante o período Cambriano. Embora eles não tivessem uma verdadeira espinha dorsal, possuíam notocórdio, que lhes permitiu serem mais ágeis do que os invertebrados marinhos. Os peixes continuaram a evoluir durante o Paleozoico, diversificando-se em uma grande variedade de formas.
 Características:
No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.
Os peixes foram tradicionalmente divididos nos seguintes grupos:
peixes ósseos (Osteichthyes, com mais de 22 000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes que possuem esqueleto ósseo;
peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias;
vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as mixinas.
Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Equinodermo

Representantes: Estrelas do mar, Bolachas da praia, Lírios do mar, Serpentes do mar.

1) Triblástico: Apresentam três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme).
2) Deuterostômicos (blastóporo da gástrula origina o ânus, enquanto a boca surgirá de outra cavidade do embrião) (característica compartilhada com os cordados)
3) Celomados: (Enterocelomados: celoma origina-se por bolsas do intestino que migra para o espaço entre a ectoderme e a endoderme; celoma verdadeiro). Esta característica é compartilhada com os cordados.
4) Endoesqueleto interno de origem mesodérmica: 
As estruturas do endoesqueleto são de origem mesodermica, uma características compartilhada com os cordados.
5) Sistema aqüífero ou ambulacrário: que funciona como sistema circulatório, excretor e respiratório e ainda auxilia na movimentação do animal.
6) Simetria bilateral primária e radial secundária como uma adaptação ao ambiente turbulento. As larvas tem simetria bilateral e ao longo do desenvolvimento mudam essa simetria para a simetria radial (secundária) como uma adaptação ao ambiente turbulento (com ondas).
7) Modo de vida: todos apresentam vida livre ou predadores ou ainda detritívoros.
8) Reprodução: são organismos dióicos, fecundação externa (gametas são liberados na água),Ovo dá origem a uma larva ciliada (desenvolvimento indireto).
9) Sistema nervoso do tipo anel nervoso ao redor do esôfago, de onde partem nervos radiais para todos os braços.  
10) Sistema digestório completo que em alguns casos é evertido (lançado para o exterior) para dentro da presa (conchas de moluscos) onde secreta enzimas digestivas e absorve os nutrientes.
11) Apresentam céluas senroriais (táteis e olfativas) espalhadas por todo o corpo; e células fotorreceptoras nas extremidades dos braços.
12) Regeneração: apesar de ser bem evoluído esse grupo de animais apresenta alta taxa de regeneração, um braço pode regenerar o organismo inteiro.
13) Divisão do filo
O filo dos equinodermos apresenta-se dividido em cinco classes:
Classe Crinoidea (Crinóidea): ex.: Lírios do mar
Classe Ophiuroidea (Ofiuróidea): ex.: serpentes-do-mar
Classe Asteroidea (Asteróidea): ex.: estrelas-do-mar
Classe Echinoidea (Equinóidea): ex.: ouriços-do-mar
Classe Holothuroidea (Holoturóidea): ex.: pepinos-do-mar
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